O cheiro de uma rosa difere consoante a pessoa que a cheira mostra um artigo publicado recentemente na revista Nature Neuroscience.
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Bem-Vindo (a) ao nosso blog sobre o Património Genético. Neste blog poderás encontrar muitas curiosidades e materiais importantes sobre este conteúdo.
sábado, 31 de maio de 2014
Notícia: Não há dois narizes iguais (e por isso o mesmo cheiro é diferente para cada pessoa)
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Notícia:" Brasileiros descobrem vírus gigante na amazónia"
Notícia:"Tamanho de estrutura no DNA pode prever o tempo de vida de animais selvagens"
Pesquisa mostra que o tamanho do telómero presente no cromossomo dos pássaros ajuda a prever quanto tempo o animal ainda pode viver.
Foi estudado o tamanho do telómero presente nos cromossomos de 204 pássaros selvagens da espécie Acrocephalus sechellensis, que habitavam uma ilha isolada ao leste da África.
Os telómeros são estruturas encontradas no final de todos os cromossomos, que impedem a degeneração dos genes localizados nas pontas do DNA. Pesquisas anteriores já tinham relacionado o tamanho dessa estrutura à idade do indivíduo. "Ao longo do tempo e da divisão celular, esses telómeros começam a quebrar-se e a tornam-se menores. Quando atingem um tamanho pequeno demais, fazem com que as células onde estão alojados parem de funcionar", diz o pesquisador David Richardson, da Universidade de Anglia Oriental, um dos autores do estudo.
Cada animal apresenta uma taxa diferente da redução dos telómeros, os menores independentemente da idade em que foram medidos, estão associados a um aumento no risco de morte.
Segundo a pesquisa, o tamanho do telómero pode ser usado como um melhor indicador do tempo de vida do que a actual idade de um indivíduo. "Esse é um mecanismo que evoluiu para prevenir que as células se repliquem além do controle. No entanto, ele também tem um efeito adverso, e o crescimento das células no nosso organismo acaba levando à degeneração, ao envelhecimento, a problemas de saúde e até à morte", diz Richardson.
A acumulação dos telómeros desgastados dentro de um mesmo tecido pode resultar na falha de um órgão e, consequentemente, na morte. No entanto, ainda não se sabe dizer se a longevidade depende directamente dos telómeros ou se os telómeros mais curtos são apenas sinais de outros factores que determinam a mortalidade.
Vídeo:" A genética dos portugueses"
Notícia:"Criado primeiro organismo vivo com “letras” artificiais dentro dos genes"
segunda-feira, 31 de março de 2014
Sífilis
Gonorreia
A gonorreia ou blenorragia é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae.
A principal forma de contágio é pelo ato sexual quando a(o) companheira(o) estão contaminados; no parto normal, se a mãe estiver infectada, ou por contaminação indireta.
Os principais sintomas o mais comum no homem é a ardência ao urinar ou disúria acompanhada de febre baixa e o aparecimento de um corrimento amarelo e purulento saindo da uretra. Além de medidas de higiene, e o uso de protecção (preservativo). O tratamento compreende o uso de antibióticos.
Tétano
O tétano é uma doença infecciosa, não contagiosa, com elevada letalidade para jovens e idosos. A sua principal característica é causar espasmos dolorosos, rigidez dos músculos e distúrbios neurológicos.
A sua transmissão ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos, geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra. O tetano é popularmente associado com objetos de metal enferrujado, mas o esporo do bacilo tetânico está em todo lugar e pode ser encontrado na terra, em plantas, em vidro, em madeira e em outros objetos.
O tétano caracteriza-se pelos espasmos musculares. Eles podem ser provocados pelos mais pequenos impulsos nervosos, como barulhos, luzes e encostar no paciente ou podem surgir espontaneamente. Duram de dois a cinco dias.
Os sintomas de tétano são: rigidez do pescoço e costas, Risus sardonicus (riso causado pelo espasmo dos músculos em volta da boca), rigidez muscular do abdômen, contração de músculos dos braços e pernas, insuficiência respiratória. O paciente permanece lúcido e sem febre.
No tratamento do tétano a ferida deve ser limpa com antisséptico ou oxidante (como água oxigenada) e deve ser administrado antídoto, um anticorpo que se liga à toxina e inibe a sua função. São também administrados fármacos relaxantes musculares.
Todos os ferimentos sujos, fraturas expostas, mordidas de animais e queimaduras devem ser bem limpos com substâncias oxidantes ou antissépticas (como álcool) e tratados adequadamente para evitar a proliferação de bactérias nocivas no organismo, não só de tétano. O ferimento deve ser coberto com uma gaze ou algodão limpos para evitar re-contaminações.
O tétano pode ser evitado: crianças e animais devem ser vacinadas de 10 em 10 anos.
Coqueluche
Difteria
Lepra
Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e esforços da Saúde Pública são dirigidos ao diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, à ajuda com próteses aos pacientes curados e que sofreram mutilações e à prevenção.
Apesar de não mortal, a lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente se não for tratada a tempo. O tratamento comporta diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as bactérias resistentes do germe. Essa associação destrói o agente patogênico e cura o paciente. O tempo de tratamento oscila entre 6 e 24 meses, de acordo com a gravidade da doença.
Tubercolose
Meningite meningocótica
Peste Bubónica
Leptospirose
A Leptospirose é uma doença bacteriana que afeta seres humanos e animais e que pode ser fatal .O diagnóstico da doença não é fácil, dada a variedade de sintomas, comuns em outros quadros clínicos.O período de incubação pode variar de 2 a 45 dias.
Cerca 75% dos pacientes apresentam febre alta com calafrios, dor de cabeça e dor muscular. 50% apresentam náuseas, vômitos e diarréia. Um sintoma comum da leptospirose é a hiperemia conjuntival (olhos acentuadamente avermelhados).
Outros sintomas possíveis incluem tosse, faringite, dor articular, dor abdominal, sinais de meningite, manchas pelo corpo e aumento do baço e do fígado.
A leptospirose é tratada com antibióticos, como a doxiciclina ou a penicilina e principalmente com estreptomicina ou dihidroestreptomicina que elimina a bactéria dos rins e, consequentemente, a transmissão desta doença. Em animais a recomendação por lei é de que, uma vez confirmado o diagnóstico, o animal seja internado em uma clínica veterinária e sejam tomados os cuidados sanitários.
Cólera
Doenças Provocadas por Bactérias
- Por gotículas de saliva:
- Por contato com alimento ou objeto contaminado:
- Ou por contato sexual:
sábado, 29 de março de 2014
Cientistas localizam gene que liga estrutura do cérebro a inteligência
Descoberta pode ajudar a entender por que algumas pessoas têm dificuldade de aprendizagem
Grã-Bretanha planeja primeira fertilização com DNA de três pessoas
Técnica pode ajudar a combater doenças incuráveis
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Notícia :"Descoberto “gatilho” da forma mais comum de atraso mental e autismo"
A síndrome do X frágil é a causa genética mais frequente de atraso mental hereditário e de autismo (é responsável por 5% dos casos de autismo). Surge quando um gene, chamado FMR1 e situado no cromossoma sexual X, é de repente desligado para sempre, por volta da 11.ª semana de gestação, o que impede o fabrico pelas células do cérebro do futuro bebé de uma proteína essencial à transmissão neuronal.
A síndrome é mais frequente nos rapazes, porque estes apenas possuem um cromossoma X (as raparigas possuem dois), afectando cerca de um rapaz em 4000 (contra uma em 8000 raparigas). Provoca não só deficiências intelectuais, como também perturbações emocionais e do comportamento. Não tem cura, nem tratamento.
Sabe-se há anos que a doença surge devido a uma mutação no gene FMR1 que consiste na repetição, centenas de vezes, de um trio das “letras” que compõem as moléculas de ADN: CGG (o “alfabeto” do ADN tem quatro letras, A, C, G, T). Sabe-se ainda que, a partir de mais de 200 repetições consecutivas desta sequência, o gene FMR1 vai literalmente abaixo, com as já referidas consequências.
Mas até aqui ninguém fazia ideia por que é que, abaixo de 200 repetições, uma pessoa pode ser portadora da síndrome, mas não apresentar nenhum dos seus sintomas. Os resultados agora obtidos por Samie Jaffrey, da Universidade Cornell (EUA), e colegas esclarecem este enigma.
Estes cientistas realizaram experiências em culturas de células estaminais derivadas de embriões humanos doados que tinham sido previamente diagnosticados como tendo síndrome do X frágil, uma vez que o seu gene FMR1 continha mais de 400 repetições da nefasta pequena sequência. As células estaminais embrionárias são capazes de dar origem a todos os tecidos do organismo.
Neste caso, a equipa de cientistas “obrigou” essas células a diferenciar-se em neurónios para conseguir monitorizar o que acontecia ao gene FMR1 durante as primeiras fases do desenvolvimento cerebral. Deixaram o sistema evoluir durante 60 dias e constataram então que a diferenciação celular – e o silenciamento do gene FMR1 – ocorriam após cerca de 50 dias. O mesmo acontece nos embriões humanos afectados pela síndrome do X frágil, quase no fim do primeiro trimestre de gravidez.
No início, explicam os autores, o gene FMR1 funcionava normalmente nas células em cultura. Em particular, essas células transcreviam a informação contida no gene FMR1 para uma outra forma de material genético, o ARN mensageiro, moléculas encarregadas de transmitir a ordem de fabrico da dita proteína à maquinaria celular prevista para o efeito. As células também fabricavam a tal proteína essencial ao desenvolvimento cerebral cujo fabrico é normalmente comandado pelo gene FMR1.
Mas de repente, ao 48º dia, tudo mudou. Tanto os níveis do ARNm como da proteína em causa caíram a pique. Por alguma razão, o gene FMR1 tinha sido desligado.
Os cientistas descobriram então que o que provocara essa repentina disrupção genética era que partes do ARN mensageiro transcrito a partir do gene FMR1 mutado tinham literalmente empatado o funcionamento daquele gene, colando-se ao seu ADN e impedindo o seu normal funcionamento. E que isso tinha acontecido precisamente por causa do elevado número de repetições da tríade CGG no gene mutado.
“Descobrimos que o ARN mensageiro é capaz de encravar o ADN do gene FMR1, desligando o gene”, diz Jaffrey em comunicado da sua universidade. “Isto é algo que até aqui ninguém sabia.”
A molécula de ADN é composta por duas cadeias de “letras”, quimicamente ligadas entre si e enroladas uma em torno da outra numa dupla hélice. As duas cadeias são complementares: cada letra C numa delas corresponde a um G na outra e cada A a um T. Mas o que acontece aqui de diferente é que é o ARN mensageiro do gene FMR1 que se liga a uma sequência complementar numa das cadeias de ADN. “Trata-se de um novo tipo de mecanismo biológico, onde uma interacção entre o ARN e o ADN do gene da síndrome do X frágil provoca a doença”, frisa Jaffrey.
“Como a mutação no gene FMR1 responsável pela síndrome do X frágil consiste numa longa sequência genética repetitiva”, explica ainda o investigador, “é muito fácil que uma porção suficientemente longa dessa sequência, quando transcrita para ARN mensageiro, encontre a seguir, no próprio ADN do gene, uma sequência complementar.” E, quando isto acontece, o ARN mensageiro agarra-se ao ADN, numa associação híbrida que até aqui não se sabia ser possível e que inactiva definitivamente o gene.
Isto significa, em particular, que é de facto o número de repetições daquela sequência de três letras do ADN presente no gene FMR1 que condiciona a manifestação ou não da síndrome do X frágil. O enigma do número de repetições necessárias para causar doença parece portanto ter sido resolvido.
Os investigadores já estão à procura de mecanismos de associação ARN-ADN semelhantes noutras doenças igualmente causadas por repetições genéticas, tais como a Huntington (doença degenerativa do cérebro), a distrofia miotónica (que provoca degeneração muscular, cataratas, problemas cardíacos, etc.), a síndrome de Jacobsen (que causa deficiências cognitivas e físicas) e a forma hereditária da esclerose amiotrófica lateral (ou ALS, a doença que padece o físico britânico Stephen Hawking).
“Este mecanismo completamente novo, no qual fragmentos de ARN conseguem silenciar genes, poderá estar envolvido em muitas outras doenças”, frisa Jaffrey. “Esperamos ser possível um dia encontrar fármacos capazes de interferir com este novo tipo de processo patológico.”
Notícia: "Sequenciado genoma de mulher Neandertal"
A sequência de "alta qualidade" que os cientistas obtiveram ajuda a estabelecer a "lista definitiva" de mutações genéticas que distinguem o "Homo sapiens" dos seus parentes mais próximos, já extintos.
"É um catálogo das características genéticas que distinguem os humanos modernos de todos os demais organismos, vivos ou extintos. Creio que se escondem nele algumas das características que permitiram a enorme expansão dos humanos, a cultura humana e a tecnologia nos últimos cem mil anos", afirmou o diretor do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, Svante Pääbo, citado pela agência AFP.
O osso, a partir do qual foi sequenciado o genoma, corresponde à quarta ou à quinta falange do pé de uma mulher adulta, e a sua análise conclui que os pais da Neandertal eram parentes próximos, provavelmente meios-irmãos ou tio e sobrinha.
O genoma revela como as relações entre familiares próximos foram comuns nos antepassados da mulher Neandertal.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Notícia:" Cientistas chineses criam macaco com genes modificados"
Pela primeira vez, cientistas conseguiram modificar geneticamente um macaco, relatou uma pesquisa publicada na revista Cell dia 30 de Janeiro. Usando uma abordagem eficiente e confiável conhecida como sistema CRISPR/Cas9, o cientista Jiahao Sha, da Universidade Médica de Nanjing, na China, conseguiu interromper simultaneamente dois genes.
Uma guia foi introduzida no embrião para atingir três genes específicos. Após o sequenciamento de ADN de 15 embriões, os investigadores descobriram que oito deles apresentavam evidências de mutações em simultâneo em dois dos genes-alvo.
Estes embriões geneticamente modificados foram transferidos para fêmeas «barriga de aluguer», e uma delas deu à luz um par de gémeos, com mutações nos dois genes alvo, mas sem outras mutações, o que sugere que a ferramenta não vai causar efeitos indesejáveis.
Os macacos são importantes para a modelagem de doenças por causa das suas semelhanças com os seres humanos.
O estudo abre novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para uma variedade de doenças genéticas humanas.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Transfusões e Incompatibilidade Sanguínea
Olá, esta é a primeira publicação no nosso blog "O teu Património Genético", esperemos que gostem!
Nos procedimentos de transfusão sanguínea, é imprescindível que se conheça o tipo de sangue do receptor e do doador, uma vez que em casos de incompatibilidade sanguínea pode haver aglutinação do sangue, podendo levar à morte.
Se tens o grupo sanguíneo B, possuis anticorpos anti-A, e assim não poderás receber sangue de pessoas com o grupo sanguíneo A ou AB.
Pessoas com o grupo sanguíneo AB são sortudas porque podem receber todos os tipos de sangue, já que não possuem anticorpos.
Se tiveres o tipo de sangue O, possuis os dois tipos de anticorpos anti A e anti B, o que significa que apenas poderás receber sangue de pessoas do mesmo grupo sanguíneo que o teu.
Grupo Sanguíneo
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Pode doar para:
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Pode receber de:
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A
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A e AB
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A e O
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B
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B e AB
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B e O
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AB
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AB
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A, B, AB, O
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O
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O, A, B, AB
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O
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Uma vez que os portadores do sangue O podem doar sangue para todos os grupos do sistema ABO, estes são considerados doadores universais. Já os indivíduos AB que podem receber sangue de qualquer grupo são conhecidos como receptores universais.