O tétano é uma doença infecciosa, não contagiosa, com elevada letalidade para jovens e idosos. A sua principal característica é causar espasmos dolorosos, rigidez dos músculos e distúrbios neurológicos.
A sua transmissão ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos, geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra. O tetano é popularmente associado com objetos de metal enferrujado, mas o esporo do bacilo tetânico está em todo lugar e pode ser encontrado na terra, em plantas, em vidro, em madeira e em outros objetos.
O tétano caracteriza-se pelos espasmos musculares. Eles podem ser provocados pelos mais pequenos impulsos nervosos, como barulhos, luzes e encostar no paciente ou podem surgir espontaneamente. Duram de dois a cinco dias.
Os sintomas de tétano são: rigidez do pescoço e costas, Risus sardonicus (riso causado pelo espasmo dos músculos em volta da boca), rigidez muscular do abdômen, contração de músculos dos braços e pernas, insuficiência respiratória. O paciente permanece lúcido e sem febre.
No tratamento do tétano a ferida deve ser limpa com antisséptico ou oxidante (como água oxigenada) e deve ser administrado antídoto, um anticorpo que se liga à toxina e inibe a sua função. São também administrados fármacos relaxantes musculares.
Todos os ferimentos sujos, fraturas expostas, mordidas de animais e queimaduras devem ser bem limpos com substâncias oxidantes ou antissépticas (como álcool) e tratados adequadamente para evitar a proliferação de bactérias nocivas no organismo, não só de tétano. O ferimento deve ser coberto com uma gaze ou algodão limpos para evitar re-contaminações.
O tétano pode ser evitado: crianças e animais devem ser vacinadas de 10 em 10 anos.
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